Todo mundo já ouviu falar que quando o bebê nasce é feito o teste do pezinho, mas além dele existem outros dois testes tão importantes quanto, mas que não são tão divulgados... são os teste do olhinho e da orelhinha.
Vamos agora falar um pouco mais de cada um:
* Teste do Pezinho: tem esse nome porque é feito com sangue coletado através de um furinho no calcanhar do pé do bebê, o calcanhar é uma região muito rica em vasos sanguíneos e isso faz com que a coleta de sangue seja mais rápida e quase indolor.
O exame deve ser feito após 48 horas do nascimento do bebê, pois antes disso o resultado pode sofrer alterações pela influência do metabolismo da mãe e o ideal é que seja feito até no máximo sete dias após o nascimento, pois havendo alguma anormalidade ela poderá ser tratada já nas primeiras semanas de vida do bebê podendo assim evitar sequelas irreparáveis no desenvolvimento físico e mental do bebê.
As doenças detectadas pelo teste do pezinho são hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística.
* Teste do Olhinho: é um exame que deve ser realizado na primeira semana de vida do bebê, de preferência antes de ter alta na maternidade.
Esse teste pode detectar e prevenir diversas doenças oculares, assim como o agravamento dessas doenças e até uma cegueira irreversível.
O teste do olhinho é fácil, rápido e não dói. Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, onde é observado o reflexo que vem das pupilas, quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo e quando há alguma alteração não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim. A comparação do reflexo dos dois olhos também é importante, pois fornece informações como diferença entre grau dos olhos e estrabismo.
O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira.
* Teste da Orelhinha: esse exame é realizado no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, ele é feito com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e demora 10 minutinhos aproximadamente.
Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade que recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.
É importante que os pais saibam dos exames que podem e devem ser feitos para que caso a criança tenha algum problema esse diagnóstico seja rápido de forma que haja tempo hábil para que a situação seja contornada e a probabilidade da criança ficar com alguma sequela seja minimizada.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/
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